domingo, 4 de julho de 2010

De repente..


.. toda mágica se acabou e na nossa casinha apertada, tá faltando graça e tá sobrando espaço, to sobrando num sobrado sem ventilador. Vai dizer, que nossas preces não alcançaram o céu, coração que inda vem me perguntar o que conteceu, contece seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu. Com duas conchas nas mãos, vem vestida de ouro e poeira, falando de um jeito maneira da lua, da estrela e de um certo mal, que agora acompanha seu dia e pra minha poesia é o ponto final. É o ponto em que recomeço, recanto e despeço da magia que balança o mundo. Bailarina, soldado de chumbo. Bailarina, soldado de chumbo. Beijo e dor. Bailarina, soldado de chumbo. Nossa casinha pequena parece vazia sem o teu balé, sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé. Nossa casinha vazia parece pequena sem o teu balé, sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé. (A Bailarina e O Soldado de Chumbo - O Teatro Mágico)

Nenhum comentário:

Postar um comentário